sexta-feira, 28 de setembro de 2018
SOBRE PORTAS "CANÔNICAS"...
Quando nossa subjetividade esbarra na Razão Técnica [filhote de um Iluminismo tardio] encontra uma porta fechada. E pior... Nesta porta encontramos afixado um bilhete onde consta as instruções solenes de como proceder para mantê-la fechada. Afinal, é algo totêmico do qual seria bom manter respeitosa distância. Mas a subjetividade é irreverente e mete o pé na porta! Só aí, com ela arrombada é que percebemos, felizes, que não se tratava de uma porta de entrada, mas, sim, de saída...
quarta-feira, 26 de setembro de 2018
quarta-feira, 12 de setembro de 2018
terça-feira, 11 de setembro de 2018
OLHO DE VIDRO
quarta-feira, 29 de agosto de 2018
terça-feira, 28 de agosto de 2018
DEVORANDO EDSON - Sinopse
Um homem está internado em um
hospital recuperando-se de uma facada. Para seu total espanto e surpresa,
recebe como companheiro de quarto uma horripilante figura, um sujeito moribundo
vítima de canibalismo, que sobrevive através de um respirador artificial. A
polícia investiga o caso, porém tudo muda quando o convalescente afirma que a múmia ao seu lado comunica-se com ele
através de telepatia. Desconfiados, os
investigadores dão corda ao estranho paciente para ver onde toda essa história
vai dar. Mas a bizarra notícia se espalha e quando o desafortunado morre,
Ricardo Virator , o que afirma receber as mensagens, tem alta do hospital e sem
demora monta um sinistro culto ao descarnado,
que se alastra rapidamente. A polícia tentará desmascará-lo, principalmente
através de um misterioso investigador tido pela seita como diabólico, Milton -
o negro com olhos de falcão - gerando
um enfrentamento envolto em sinistras
trevas, e permeado pelo terror.
DEVORANDO EDSON - Prefácio
Um amigo roteirista me aconselhou a abolir o prefácio em meus
livros. Alegou que eu acabo entregando de bandeja a história, tirando do leitor
o prazer de ir desvendando o enredo no decorrer da leitura. Ponderei que não
havia como fazer isso, pois ao contrário de um roteiro para cinema o prefácio
está para o livro com um dedo está para nossa mão, afinal, uma obra literária
precisa ser ‘vestida’ por um certo regramento. Mas isso me botou a pensar: será
mesmo que esmiúço demais o enredo em meus prefácios? Na verdade não há
escapatória, precisamos dizer do que o livro trata, porque ao escrevermos,
sempre queremos dizer alguma coisa. Quem já leu alguns de meus romances sabe
muito bem aonde pretendo ir com minhas histórias, mas quem nunca os leu, então,
precisa saber aonde eu quero chegar. Sendo assim... vamos lá. Em DEVORANDO
EDSON abordo o tema da esperteza e da credulidade, e a dificuldade em contrapor
aquele que se diz abençoado por seja lá o que for. Este é um assunto que não
exige provas, tudo fica na palavra. Dá para crer cegamente em alguém se diz
imbuído de uma nova moralidade por ter sido ‘tocado’
por algo divino ou alguma divindade? O assunto não é novo, mas criei uma
abordagem diferente. Espero que funcione. Mais uma vez alerto de que meus
romances têm condimentos de realidade-fantástica, e digo isto para que me seja
concedida alguma liberdade e licença poética. Não abro mão, como sempre, de
abordar a relatividade desse tal ‘bem’
e esse tal ‘mal’ [o bom e o ruim, o santo e o demoníaco, o que pode e o que não pode
etc. etc., enfim, tudo aquilo que é posto como pronto e intocável, e que retira
do ser humano a dignidade da livre escolha. Ora, que cada um decida o que é bom
e o que é ruim para si próprio!] assuntos tão surrados, mas também sempre
tão incrustados em nossas mentes. Os confrontos que surgirão entre os que
acreditam e os que não acreditam no avatar que traz para todos o inusitado
culto a Edson se darão, como não poderia deixar de ser, em um ambiente
subjetivo, onde os prós e os contras usarão das armas, personagens e os cenários
de que dispõem. Cabe somente ao leitor descobrir ‘o que vale a pena’ nesse enfrentamento do que existe de um lado e o que se pretende
existente de outro. Se há uma ’santa’
e crédula moralidade de rebanho, obviamente haverá a ‘demoníaca’ moralidade solitária do indivíduo apartado, e é aí que
o bicho pega! – não é um trocadilho diabólico – O cenário está posto, que se
abram as cortinas! Prefiro não dizer mais nada, que os caros leitores me
permitam que este seja um prefácio curto e sem outras informações sobre esta
obra; uma singela homenagem deste autor ao seu amigo roteirista e cineasta.
Roberto Axe
Porto Alegre, 08 de julho de 2016.
segunda-feira, 20 de agosto de 2018
sábado, 16 de junho de 2018
quarta-feira, 30 de maio de 2018
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